Os guardas sanitários do Núcleo de Zoonoses, que não tiveram os contratos renovados pela Prefeitura Municipal, estiveram na Câmara na noite de segunda-feira (31 de janeiro), pedindo o apoio dos vereadores, para serem reintegrados ao serviço público. Eles acusaram a administração municipal de "perseguição política", argumentando que 48 pessoas foram dispensadas no vencimento dos contratos. Uma comissão de vereadores vai procurar hoje o prefeito Ataíde Vilela, às 13h30, a fim de buscar uma saída para o impasse.
Logo após o encerramento das reuniões extraordinárias de segunda-feira, o presidente, vereador José Roberto Bernardes, convidou todos os vereadores para se reunirem no plenarinho para ouvir os demitidos. Os guardas sanitários alegam que há entre os dispensados servidores com 8 anos de trabalho na Prefeitura, incluindo ainda quem nesse tempo foi especialmente preparado para trabalhar com especialidades, como hantavirose e caça a escorpiões. Os demitidos dizem temer o risco de uma epidemia de dengue na cidade, argumentando que há focos do mosquito Aedes e que dificilmente a Prefeitura conseguiria treinar mão-de-obra em curto espaço de tempo.
O presidente da Câmara, José Roberto, sugeriu a mobilização da Comissão de Saúde e Ação Social, para buscar negociar com o Executivo. O vereador Hilton Silva defendeu também uma negociação via comissão. O vereador Marcos Salutti disse que as dispensas dos guardas sanitários acontecem em momento inoportuno. Hoje, às 13h30, a Comissão de Saúde e Ação Social estará procurando o gabinete do prefeito. A Comissão é integrada pelos vereadores Alexandre de Almeida, Waldemar Ribeiro de Oliveira e Nivaldo Oliveira de Souza (Chaparral). Outros vereadores também devem estar presentes.