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Guardas sanitários, sem contrato na PMP, buscam apoio da Câmara

01 de Fevereiro de 2005

     Os guardas sanitários do Núcleo de Zoonoses, que não tiveram os contratos renovados pela Prefeitura Municipal, estiveram na Câmara na noite de segunda-feira (31 de janeiro), pedindo o apoio dos vereadores, para serem reintegrados ao serviço público. Eles acusaram a administração municipal de "perseguição política", argumentando que 48 pessoas foram dispensadas no vencimento dos contratos. Uma comissão de vereadores vai procurar hoje o prefeito Ataíde Vilela, às 13h30, a fim de buscar uma saída para o impasse.
     Logo após o encerramento das reuniões extraordinárias de segunda-feira, o presidente, vereador José Roberto Bernardes, convidou todos os vereadores para se reunirem no plenarinho para ouvir os demitidos. Os guardas sanitários alegam que há entre os dispensados servidores com 8 anos de trabalho na Prefeitura, incluindo ainda quem nesse tempo foi especialmente preparado para trabalhar com especialidades, como hantavirose e caça a escorpiões. Os demitidos dizem temer o risco de uma epidemia de dengue na cidade, argumentando que há focos do mosquito Aedes e que dificilmente a Prefeitura conseguiria treinar mão-de-obra em curto espaço de tempo.
     O presidente da Câmara, José Roberto, sugeriu a mobilização da Comissão de Saúde e Ação Social, para buscar negociar com o Executivo. O vereador Hilton Silva defendeu também uma negociação via comissão. O vereador Marcos Salutti disse que as dispensas dos guardas sanitários acontecem em momento inoportuno. Hoje, às 13h30, a Comissão de Saúde e Ação Social estará procurando o gabinete do prefeito. A Comissão é integrada pelos vereadores Alexandre de Almeida, Waldemar Ribeiro de Oliveira e Nivaldo Oliveira de Souza (Chaparral). Outros vereadores também devem estar presentes.

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